Máscara Cirúrgica de Alta Proteção
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Entre as ações planejadas de combate e enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus, Covid-19 (SARS-CoV-2), a Universidade Estadual de Londrina (UEL) tem como objetivo assegurar a proteção dos profissionais de saúde que atuam no Hospital Universitário (HU) da UEL. Dada a escassez da oferta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no mercado global, a reitoria solicitou à coordenação do Curso de Design de Moda o desenvolvimento de máscaras de proteção para estes profissionais.
Em meio às pesquisas para encontrar soluções para a demanda, surgiu a parceria firmada entre o curso de Design de Moda e a professora PhD. Danielly Negrão, docente do departamento de Enfermagem, da área Perioperatória, Coordenadora do projeto de pesquisa “Sustentabilidade e Gestão de Custos em Serviços de Saúde”, na prática denominado como Projeto Muda, ela estuda a destinação adequada e a matéria prima das embalagens estéreis e atua como parceira do projeto de pesquisa “Logística reversa de resíduos têxteis industriais e pós consumo: design aplicado a sistemas e serviços sustentáveis e modelos de negócios”, coordenado por docentes do Departamento de Design, pesquisando novas possibilidades de destinação e soluções de baixo custo dessas embalagens.
Buscando atender às especificações técnicas para a confecção de máscaras cirúrgicas de alta proteção, o grupo de pesquisadores optou pela utilização do SMS (Spunbonded + Meltblown + Spunbonded), um tecido-não-tecido (TNT) de uso hospitalar, utilizado para embalagem cirúrgica estéril. Este material possui uma barreira microbiológica, validada pela ABNT NBR 14.783, é composto por 3 camadas de trama especial.
Hoje implantamos uma melhoria no site com um novo layout e atualizações importantes nos resultados das pesquisas, como pode ser visualizado no site da UEL, (clique aqui) e ainda um modelo de implantação que poderá ser replicado em qualquer serviço de saúde do Brasil. Até o momento o grupo de docentes já assessorou mais 70 municípios na implantação do projeto, auxiliando na compreensão das normas técnicas e como capacitar a equipe local com os tutoriais e moldes desenvolvido pelo grupo.
O projeto está em fase de expansão com novas parcerias firmadas com Penitenciária Estadual de Londrina-PEL 01 e mais duas grandes empresas do seguimento têxtil, já com material e cadeia produtiva para produzir mais 30 mil máscaras por mês.
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